5 motivos para investir em assessoria em comércio exterior

Atuar no mercado externo é uma excelente opção para quem deseja diversificar fornecedores ou aumentar as vendas. A importação e a exportação, sem dúvidas, abrem novas possibilidades para uma empresa. Mas, para garantir eficiência e segurança ao processo, uma assessoria em comércio exterior é fundamental.

Isso porque a importação e exportação de produtos dependem de vários fatores, como legislação, tributos, logística e habilidades de negociação no estrangeiro. 

Com a contratação de uma assessoria em comércio exterior, companhias que não têm experiência em transações internacionais passam a contar com um expertise que garante a tranquilidade necessária para a expansão do negócio.

Quer saber mais sobre essa possibilidade? Então, siga a leitura do post e descubra os motivos para investir, agora mesmo, em uma assessoria em comércio exterior. Vamos lá?

1. Análise da viabilidade técnica e operacional

Antes de mais nada, uma companhia que deseja começar a importar ou exportar deve estar habilitada para isso. Nesse sentido, o auxílio de uma assessoria é de grande importância.

Ela vai orientar, por exemplo, se é melhor realizar o trabalho com importação direta — utilizando o próprio CNPJ — ou com importação indireta — por meio de uma trade company.

A assessoria de um despachante aduaneiro é muito importante a partir do momento em que o cliente fecha a operação com o fabricante exportador ou fornecedor. É o despachante quem cuida da operação do ponto de vista documental.

Ele dispara uma logística de transporte de carga e toda a preparação de documentos pertinentes, como a correta classificação fiscal.

A assessoria em comércio exterior auxilia a empresa para que sejam seguidos todos os passos importantes nesse processo, que inclui:

  • análise da parte comercial e da viabilidade legal da operação — se o produto é restrito, se pode ser importado, qual a classificação fiscal (conhecida como NCM, no Brasil, e HS Code, internacionalmente);
  • análise da documentação. O despachante poderá alertar a empresa sobre a necessidade de um agente de carga para coordenar a coleta e o embarque. Ainda verificará se o produto exige anuência de algum órgão governamental e respectiva licença de importação antes de embarcar;
  • instrução dos documentos requeridos de acordo com origem modal, além do seu correto preenchimento;
  • orientação sobre a contratação de seguros. 

Enfim, esse trabalho do despachante aduaneiro garante um suporte ao importador com relação à viabilidade documental e legal da operação.

2. Identificação da embalagem e do modal adequados para transporte de carga

Dependendo do tipo de carga, volume e peso, é sempre recomendável analisar a viabilidade econômica do modal de transporte, que pode ser aéreo, marítimo ou rodoviário. Também deve se levar em conta a urgência do cliente

É necessário, ainda, analisar a embalagem adequada. Caso seja madeira, deverá estar de acordo com as exigências internacionais para a preservação do meio ambiente. A madeira precisa ser certificada e homologada com a marca IPPC, para garantir que foi submetida a um tratamento aprovado e reconhecido pela Normas Internacionais para Medidas Fitossanitárias (NIMF15).

Isso é importante para que não haja, por exemplo, a importação de pragas que costumam se alojar na madeira. Além disso, diminui os trâmites de desembaraço alfandegário e de inspeção fitossanitária nas embalagens de cargas que entram e saem do país.

Sem dúvida, são muitos detalhes que dificultam o processo para uma empresa que está começando a importar ou exportar. Por isso, mais uma vez, a assessoria em comércio exterior apresenta-se como uma boa alternativa.

3. Análise da viabilidade econômica

Para uma maior compreensão dos custos na operação, a assessoria do despachante aduaneiro é fundamental. Ele poderá, por exemplo, elaborar uma planilha de custos estimados com base nos dados fornecidos pelo cliente, apresentando, assim, uma visão melhor dos gastos de importação para determinado produto.

Dessa forma, o gestor terá mais subsídios que o ajudarão na tomada de decisão quanto à viabilidade econômica da operação e a logística mais adequada para esse processo.

Quando uma empresa não dispõe de um departamento de comércio exterior ou mesmo de um contador que tenha domínio das técnicas legais, cambiais e operacionais desse tipo de operação, é muito comum a cumulatividade de impostos. 

Nesse sentido, o despachante aduaneiro pode contribuir para a tomada de ações preventivas, sempre atento aos requisitos formais de cada operação. Além disso, por meio de planilhas de custos elaboradas pelo despachante, fica clara qual é a melhor opção econômica em termos de modal de transporte, por exemplo.

4. Redução de custos

A assessoria de despachantes aduaneiros e de agentes logísticos de carga é, muitas vezes, fundamental para a análise da incidência da carga tributária no comércio exterior, bem como na definição de fatores decisivos para o sucesso da operação, como:

  • definição da compra;
  • classificação fiscal;
  • países intervenientes;
  • origem;
  • crédito documentário;
  • câmbio;
  • seguro.

É exatamente essa análise precisa que vai garantir uma redução de custos na importação ou exportação. Um exemplo: na importação de máquinas e equipamentos destinados à ampliação e melhoria de um processo produtivo e que não tenham produção nacional, é possível pleitear a fruição de redução de impostos de importação junto ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Esse trâmite pode gerar uma economia global de até 25%.

5. Precaução contra sanções pecuniárias

O Decreto Lei 6759/09 “Regulamento Aduaneiro ” prevê multas para irregularidades cometidas durante o processo de importação e exportação. Os erros mais comuns são:

  • embarcar sem analisar se há necessidade da LI (licença de importação) prévia ao embarque;
  • falha no preenchimento na documentação ou na fatura comercial;
  • desconhecimento das normas para embarque internacional.

Esses e outros erros são passíveis de penalidades. A omissão de algum NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) no conhecimento de embarque internacional, caso não seja corrigida em tempo hábil previsto na Lei, incorrerá em multa de até R$ 5 mil, por exemplo.

Por isso, mais uma vez, é necessário consultar previamente um despachante para orientá-lo. A simples autorização de embarque, sem análise da parte documental, deixa a empresa vulnerável à incidência de sanções pecuniárias.

Enfim, além de todas essas vantagens, contando com o auxílio de um despachante aduaneiro, você ainda poderá manter o foco no que realmente interessa, no seu core business.

Com o apoio de uma assessoria em comércio exterior, você terá mais tempo para se dedicar a processos internos, como o aumento da rentabilidade da produção ou da qualidade dos seus produtos. Ficou interessado? Então, entre em contato conosco!